Desde o último dia 15 de fevereiro, quando um meteorito caiu na região russa dos Urais, a relação da ciência e da opinião pública ante estes objetos espaciais tomou um novo rumo: agora são motivo de medo e requerem uma ação de defesa eficiente. O meteorito que caiu na Rússia deixou mais de mil feridos e provocou destruição da infraestrutura, além de causar pânico em várias localidades.
Dez meses após o incidente, enquanto ainda são recuperados fragmentos do meteorito pela Rússia, a ciência adverte para os riscos e a presença destes objetos espaciais. Alguns deles poderão ter que ser enfrentados em um futuro não muito distante. Veja algumas das últimas conclusões sobre o assunto:
- Na última semana, um grupo de pesquisadores da Europa e Estados Unidos realizou um novo cálculo sobre os riscos de colisão de um asteroide contra a Terra. O resultado foi surpreendente: a probabilidade de ocorrer uma queda de um objeto semelhante ao que atingiu a Rússia em fevereiro é dez vezes maior do que se calculava até o momento.
- A agência russa Ria Novosti elaborou um gráfico, baseado em prognósticos astronômicos de especialistas, em que foram identificados os asteroides que passarão a uma distância miníma do nosso planeta nos próximos 200 anos. São ao todo 18 objetos espaciais, de diversos tamanhos e graus de periculosidade.
- Recentemente, foi anunciada a criação de uma rede científica, apoiada pela ONU, chamada Rede Internacional de Alerta de Asteroides, que fará um acompanhamento dos objetos espaciais que poderão colidir contra o nosso planeta, causando uma grande destruição. Além disso, a entidade também irá apresentar projetos para defesa da Terra, como o desenvolvimento de robôs que poderão desviar a trajetória de rochas perigosas.